quarta-feira, 9 de março de 2011

E quando se comete o mesmo erro...

Temos tendências próprias  que se tornam visíveis à medida que agimos e percebemos que nossas ações e os efeitos delas tornam a se repetir. Quando essas tendências se tornam claras para nós e para as pessoas com quem convivemos, caso nos façam mal ou façam mal aos outros, tomamos como defeitos. E o que fazer para se livrar deste "peso" em nossas vidas? Por mais que tentemos, o impulso nos leva a agir da mesma forma, e mais uma vez nos sentimos mal por "sermos assim." Já havia falado sobre o assunto em outro post, em que falo sobre a necessidade de ser mais forte e buscar forças em nosso Pai para superarmos. Mas, como todo ser humano, temos recaídas, erramos, erramos.. prometemos não mais falhar, e lá estamos mais uma vez cometendo o mesmo erro. Como combater, ou até sendo mais branda, minimizar essas características de nossa personalidade  que não nos agradam? Força de vontade é o primeiro passo. Não buscar culpados, não remoer o passado, não criar mágoas ( tentar o máximo possível, deixe o tempo passar).. acredito que um problema que muitos de nós enfrenta, e essa particularmente é uma tendência minha, é sempre esperar que as pessoas sejam mais do que parecem ser. E quando não o são, a decepção chega, e nos sentimos vítimas daquele ser humano..será? Será que o problema não está em nós, que não enxergamos nossos irmãos como seres em diferentes fases evolutivas, e que portanto podem falhar tanto quanto nós, ou até mais?  No Capítulo XVII do Evangelho segundo o Espiritismo, temos a reflexão sobre sermos perfeitos.. e aqui está um trecho que acho válido retratar:
O HOMEM DE BEM
O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e de caridade em sua maior pureza. Se interroga a consciência sobre seus próprios atos, pergunta a si mesmo se não violou essa lei; se não fez o mal e se fez todo o bem que podia; se negligenciou voluntariamente uma ocasião de ser útil; se ninguém tem o que reclamar dele; enfim, se fez a outrem tudo o que quereria que se fizesse para com ele.

Tem fé em Deus, em sua bondade, em sua justiça e em sua sabedoria; sabe que nada ocorre sem sua permissão e se submete, em todas as coisas, à sua vontade.

Tem fé no futuro; por isso, coloca os bens espirituais acima dos bens temporais;

Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem murmurar.

O homem, possuído do sentimento de caridade e de amor ao próximo, faz o bem pelo bem, sem esperança de recompensa, retribui o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte, e sacrifica sempre seu interesse à justiça.
p. 221

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